quarta-feira, 20 de março de 2013

FORMAÇÃO DE PROFESSORES...

ESTAMOS INCIANDO A SEMANA COM A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES, SENDO O PRIMEIRO TEMA A SER DISCUTIDO SERÁ TDAH. OS PROFESSORES ESTARÃO RECEBENDO O MATERIAL PARA REALIZAR LEITURAS E DISCUSSÃO OCORRERÁ NA PRÓXIMA REUNIÃO PRESENCIAL, NO DIA 29 DE MAIO.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
Barkley,Russell A. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade(TDAH): guia completo e autorizado para os pais, professores e profissinais da saúde/Russel A. Barkley; trad. Luis Sérgio Roizman - Porto Alegre: Artemed, 2002.


6 comentários:

  1. Baseada nos materiais de estudo da formação proposta, ficou claro que TDA (Transtorno do défict de Atenção) é uma doeça causada por fatores neurológicos onde o sistema cerebral funciona de forma inapropriada quanto aos níveis normais de autocontrole e de execução de sua própria vontade, ou seja, é uma doença séria de inibição de comportamento. Por este motivo, faz-se necessário que o professor tenha o conhecimento sobre este transtorno para que consiga identificar comportamentos resultantes da doença. Tais como:o fato de algumas tarefas escolares tornarem-se desinteressante para o individuo portador do TDA, a necessidade de mais estímulos para manter o cerebro destas pessoas funcionando em níveis normais quando comparados à individuos sem o TDA, as respostas impulsivas e muitas vezes tomadas de emoção, os comentários sem pensar sobre o que se está falando e sem levantar a mão para falar, o fato de não conseguirem ficar por muito tempo sentados no mesmo local, manterem conversas excessivas e dificuldades em aderir ou cumprir regras. Se o professor detêm o conhecimento de tais peculiaridades da doença em questão, vai conseguir adaptar o curriculo escolar para este aluno ao invés de simplesmente o rotular como um aluno problema ou aluno indisciplinado. Vale a pena ler e integrar-se sobre o TDA, suas causas e efeitos para podermos direcionar nossa prática educativa.
    CASSIANE GARCEZ FLORES
    MONITORA DA EMEF MONTEIRO LOBATO

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  2. Concordo com o relato da professora Cassiane, no entanto o fato de ter conhecimento dessas dificuldades, como as citadas acima, não é o suficiente para proporcionar ao professor habilidade suficiente para saber lidar com esse aluno. Sabemo que somos capazes, mas temos limitações quando se trata de algo que não estamos devidamente preparados para trabalhar. Professores de currículo por ter maior contato com o aluno, isto é, mais tempo de aula, é possível acompanhar o desenvolvimento do mesmo e partir de suas dificuldades e limitações para ajuda-lo, mas um professor que tem contato uma ou duas vezes por semana, num período de 45min. ou mesmo 1h e 50min. ,torna-se muito complicado dependendo do transtorno apresentado, mesmo com monitoria. O que percebo, referindo-me a um de nossos casos (autismo), é que, eu como professora da área, não estou tendo nenhum resultados com esse aluno(a),e isso me deixa muito preocupada e angustiada.
    Cito,"O conhecimento em uma escola que busca estar atenta para as diferenças deve ser entendido como uma construção que tenha sentido para aquele que conhece."
    Aí,eu penso, até que ponto está havendo aprendizagem escolar, se esse aluno é uma pessoa da qual não consigo atender essas expectativas e que apresenta comportamento diferenciado que não me permite atendê-lo?
    Professora Clair Maria dos Santos Carddoso
    Área de Ciências,Religião e Artes da E.M.E.F.Monteiro Lobato

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  3. O professor é fundamental para auxiliar os pais no diagnóstico do TDAH, visto que a hiperatividade só fica evidente no período escolar, quando o nível de concentração é aumentado para aprender. Deste modo, é importante o professor estar bem orientado e ter conhecimentos sobre o TDAH para identificar uma criança sem limites de uma hiperativa. O portador do TDAH precisa ter na escola um acompanhamento especial, já que não consegue conter seus instintos, tumultuando o ambiente em que se encontra, tumultuando a sala de aula, a vida dos colegas e dos seus professores. É preciso aplicar uma ação didática- pedagógica direcionada para esta criança, visando estimular sua autoestima, levando em conta a sua falta de concentração, e criando atividades diversificadas para que não haja um comprometimento durante sua aprendizagem. O professor é um elo entre a família e o especialista, durante o tratamento, pois seu papel não é o de dar diagnóstico, mas sim de esclarecer aos pais que este distúrbio se não for tratado, gera inúmeras complicações para seu convívio social, levando-o à depressão e até mesmo à insatisfação e à infelicidade. Poderá sofrer um conflito interno por não atender as atividades dos dia a dia, e à rejeição gerada pelos demais colegas da escola. Como a hiperatividade não tem cura, ela deve ser tratada para melhor qualidade de vida da criança. Nem todas que apresentam comportamentos não aceitáveis são hiperativas e sim precisam de limites para aprender a conviver em diversos grupos sociais.
    Elizangela Soares Romeiro
    Profª 1º ano Escola Monteiro Lobato

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  4. Diariamente nos deparamos com situações de “indisciplina” em sala de aula. Alunos que passeiam de um lado para outro,começam atividades e não terminam,falam o tempo todo e apresentam dificuldades de atenção,todos estes aspectos podem ser encaixados no TDAH porém não podemos nos deter somente a estas características,tendo em vista que cada criança é um ser único e que suas atitudes dependem do meio em que vivem, da forma como são criadas e etc. O diagnóstico de um profissional é essencial para que o professor possa agir adequadamente com este aluno.A aceitação da família em ter um filho com este transtorno também é de suma importância para que este possa ter uma vida escolar satisfatória,pois o uso de medicamentos ,em alguns casos, deve ser ministrado cuidadosamente para não ocasionar prejuízo na aprendizagem e na vida desta criança.Com tudo, são muitos os desafios que o professor tem de enfrentar, em salas de aula mistas onde nos deparamos com várias situações de inclusão temos que estar com os olhos voltados para nossas crianças,não no sentido de diagnosticar mas de ajudar a todos oferecendo-lhes um ambiente acolhedor,segurança e nos mantendo sempre em constante reciclagem de conhecimentos.

    Juliana Vigil do Amaral
    professora do 3° ano escola Monteiro Lobato

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  5. Perceber, conviver e respeitar as diferenças individuais é um dos valores que aprendemos na escola. A convivência com crianças com deficiência e não deficientes é um passo importante para construção desses valores. A nossa influência é grande na formação da criança, por isso devemos estar atentos. Estamos diante de um processo irreversível na integração de alunos com deficiência que já freqüentam nossas classes. Eles têm direito a educação, com todas as demais crianças, de forma integrada. E quanto mais cedo for concretizada essa integração, tanto melhor e mais fácil será para todos conviverem em harmonia e sem discriminação.É graças a esse convívio com outros alunos que as crianças com deficiência vão perceber-se como pessoas capazes e partícipes da sociedade.

    Considerando que a pluralidade e não a igualdade é a principal característica do ser humano, e que a educação deve contemplar essa diversidade de condição humana, proporcionando oportunidades iguais para seu desenvolvimento, fica evidente que não é apenas o educando, com deficiência ou não, que deve adaptar-se ao sistema de ensino e sim a escola é que tem o dever de atender as necessidades da criança para sua real participação, ou seja, para sua Inclusão. Acredito, porém, que, em muitas vezes, para que a inclusão ocorra, torna-se necessário que o sistema de ensino propicie recursos educacionais especiais para atender às necessidades educacionais especiais. Para o verdadeiro sucesso da Inclusão a escola deve estar preparada com recursos educacionais adequados e uma Política Pública consciente, comprometida com a Educação Inclusiva. A Inclusão se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar Igualdade de oportunidades. O princípio da Escola Inclusiva é que todas as crianças aprendam juntas, independente das diferenças que possam ter. As Escolas inclusivas devem reconhecer as diversas necessidades dos alunos e dar uma resposta a cada uma delas, assegurando uma Educação de qualidade a todos, através de: Currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos, parcerias, políticas públicas responsáveis e comprometidas com a educação inclusiva. Acredito que dessa forma a Educação será efetiva e realmente Inclusiva.
    Nara Sarmento

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  6. Sabemos que o diagnóstico de crianças com TDAH não é algo fácil de se realizar, pois não podemos confundir "falta de limites" com Déficit de Atenção e Hiperatividade, por isso acho oportuno tratarmos deste assunto na nossa FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES, visto que estamos recebendo cada vez mais alunos com comportamentos distintos que nos levam a refletir se seria ou não um caso de TDAH.
    É importante conhecermos e nos informarmos sobre tal distúrbio para que possamos auxiliar a família no diagnóstico bem como no seu desenvolvimento em relação as dificuldades que são apresentadas pelo portador do TDAH.
    Segundo pesquisas o TDAH é considerado um distúrbio crônico que geralmente surge na primeira infância, antes dos 7 anos e apesar de não apresentar uma definição universal, a criança hiperativa apresenta alteração extremamente significativa no que se refere ao comportamento, relacionamento e adaptação familiar, social e escolar.
    A parceria familiar, médica e escolar é considerada como fator principal para diagnosticar, no caso de suspeita, orientando-se a encaminhar a criança ou adolescente para uma avaliação com especialistas.
    Nós, professores, no intuito de propiciar aos portadores do TDAH um desenvolvimento constante, mesmo que mínimo e dentro das limitações, precisamos estar em contato com a família e com o profissional da saúde, acompanhando TODOS a criança (com depoimentos, experiências e sugestões) para que possamos somar na evolução do processo de aprendizagem e na qualidade de vida desse indivíduo.
    Vale ressaltar: "A educação é um direito de todos e para todos" precisando-se respeitar todas as etapas que envolvem a "inclusão escolar" para então termos um bom rendimento e um melhor "resultado" dos nossos alunos.
    Gabriela Matielo - Professora do PRÉ na EMEF MONTEIRO LOBATO.

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