domingo, 28 de abril de 2013

Oi!! Sou a professora Iara Luzia Beledelli Acosta, do 2º ano  e venho hoje conversar sobre a leitura proposta pela escola  INCLUSÃO COMO EXPERIÊNCIA:
Como professora e primeiramente ser humano, procuro acolher os meus alunos e compreendê-los nas suas histórias e especificidades não comparando alunos com outros alunos,cada  aluno é único no teatro da vida, só devemos comparar na ação educativa quando é para obter algo positivo e não depreciativo,neste sentido é importante  refletir sobre  como estamos olhando a Inclusão e de suspeitar daquilo que pode estar naturalizado em nossa forma de ver as pessoas,não podemos esquecer que somos um pilar na escola da vida e que apesar de todas as dificuldades,nós educadores devemos propor  gentileza,solidariedade, a tolerância, a inclusão,os sentimento altruístas,enfim,todas as áreas da sensibilidade que favoreça as relações harmoniosas e de ajuda.
 Não importa o tamanho do desafio e sim o tamanho da motivação que temos para superá-lo, na questão da Inclusão muitas são as dúvidas,  medos que envolvem os educadores, muito mais do que os alunos, por que para incluir, integrar no processo de ensino , como propõem o texto é rever conceitos sobre  espaços escolares  que até então vem transmitindo,memorizando e medindo conhecimento, ter a convicção de que humanizar o conhecimento   é fundamental para uma escola que busca estar atenta as diferenças.
Penso que para a escola ser inclusiva é necessário envolver todos neste objetivo, que a inclusão é de
todos, que tem vários tipos de inclusão, e que conforme as condições psíquicas, emocionais  e o    comprometimento do aluno, vai ser necessário realizar diferentes movimentos, ocupar diferentes espaços, que os alunos não podem ficar diariamente confinados numa sala de aula, com mesas umas atrás das outras,  que os conteúdos, o que é proposto deve ser flexibilizado e que  deve ter  investimentos que possibilitem uma Inclusão de qualidade, como: Centros especializados, professores com formação e formações para todos os professores sobre o tema , que não é somente os conteúdos,propostas de trabalhos que devem ser flexibilizados,é importante rever os  horários, nem sempre, dependendo da especificidade do aluno, ele terá suportabilidade da mesma carga horária de outros alunos e que ocorra mudanças políticas de governo para possibilitar realmente a igualdade de direitos para todos os envolvidos: Família-escola-aluno.
          Há uma esperança nas dificuldades e que precisamos construir a escola dos nossos sonhos!
                                         Um abraço,da professora Iara   28/04/2013
  Bom dia! Finalmente consegui descobrir como publicar no blog da Escola!
  Vamos falar, então, um pouco sobre Inclusão, tema da primeira formação de professores da Escola Monteiro Lobato.
  Como professora de turma de inclusão, tanto na área como nas séries iniciais, já que meu 3º ano, à tarde, é de inclusão também (tenho dois alunos com necessidades especiais), observo e vivo essa experiência todos os dias.
  Posso dizer que não é fácil, não é nada simples para os professores que não estão habituados, receberem um aluno que precisa de uma atenção, de um trabalho diferenciado, muitas vezes, do restante da turma. Na nossa tarefa de educar, ensinar, alcançar objetivos com nossa turma e vê-los em constante crescimento, almejando que, ao final do ano letivo, todos estejam aptos para a próxima série, nos deparamos com a realidade de alunos que nos exigem mais, que precisam de algo a mais de nossa parte, professores. E aí se encontra, para mim, a complexidade da inclusão. Precisamos descobrir como ajudar este aluno que necessita de um olhar mais atento, precisamos descobrir como chegar até ele muitas vezes, pois não é comum que seja receptivo logo de início, precisamos saber como trabalhar com ele, como propor as atividades escolares, enfim, precisamos fazer várias tentativas, talvez, até acertar uma vez com ele. Creio que não é uma tarefa simples incluir, apenas, um aluno com necessidades especiais em sala de aula. O professor, preocupado com a aprendizagem e com o bom desenvolvimento daquele aluno, terá de buscar meios para trabalhar com ele, recursos que o ajudem a construir uma boa relação com esta criança ou adolescente, precisará de muito auxílio e trabalho em conjunto, para que haja resultados positivos.
  Maura Corcini Lopes fala em seu texto, "Inclusão como experiência", que "fazer a inclusão em espaços politicamente indicados de pessoas marcadamente diferentes (marcas visíveis da deficiência, da etnia...) é relativamente fácil e uma condição necessária para que a convivência se estabeleça, mas não é uma ação suficiente para que os olhares de uns se modifiquem em relação aos olhares de outros. Não basta promover a inclusão se orientando a mesma estão atravessamentos discursivos que veem a diferença dos sujeitos na ordem da tolerância, da doença, da deficiência, da impossibilidade de vir a ser". É exatamente isso, não basta incluir por incluir, incluir porque é lei, porque é politicamente correto, socialmente aceito, se não há, de fato, a visão da igualdade, da aceitação da inclusão como uma nova realidade no ensino, o olhar de que todos somos iguais, seres humanos, nenhum melhor, pior, mas, claramente, diferentes em nossas necessidades, objetivos, planos, caminhos. Não basta aceitar um aluno com necessidades especiais somente porque "ele tem direito de estar na sala de aula", pois, assim, com este olhar, não teremos sucesso com ele.        Temos de aceitá-lo e recebê-lo como um educando, como um aluno que também está ali para aprender, crescer, se desenvolver conforme puder, conforme for a sua capacidade que, muitas vezes, dentro da escola, descobre-se muito maior do que muitos podiam prever. E isso, falo por experiência própria.
  Um bom dia a todos! Professora Cassia W., Língua Portuguesa.